Doenças da Soja: identifique e saiba como evitar as principais ameaças

A safra 24/25 da soja no Brasil teve início no 11 de outubro e alcançou na última semana de novembro, 91% da área destinada para plantio, superando em 6% o mesmo período no ano passado, segundo levantamento da consultoria AgRural*. 

As perspectivas são positivas tanto para a produção quanto para o volume de exportações. Apesar do cenário positivo, o excesso de umidade, especialmente em regiões produtoras dos estados de Mato Grosso e Minas Gerais, ligam o sinal de alerta para uma das principais ameaças à produtividade do sojicultor, as doenças da soja causadas por fungos. 

Principais doenças da soja

Ao lado dos nematoides, das pragas e das plantas daninhas, as doenças da soja estão entre as principais preocupações dos produtores que buscam alcançar o máximo potencial em cada safra. A ferrugem-asiática, por exemplo, causou um forte impacto à agricultura nacional após sua chegada ao Brasil, em 2001, prejudicando significativamente o plantio da soja**. 

Atualmente, existem mais de 40 doenças que desafiam os sojicultores. Para enfrentar essa variedade de ameaças, é essencial adotar o Manejo Integrado de Doenças (MID). Esse manejo inclui boa preparação do solo, estratégias preventivas eficientes que reduzam as chances de as doenças afetarem a cultura antes mesmo de apresentarem sintomas visíveis, monitoramento constante, controle químico no momento adequado e rotação de modos de ação. Essas práticas garantem a efetividade do controle e a longevidade das tecnologias empregadas.    

Manejo Preventivo de Doenças da soja

Boas práticas como o manejo de plantas daninhas, que podem ser hospedeiras de doenças, o vazio sanitário e o tratamento de sementes são etapas fundamentais para diminuir as chances de infestação da cultura que está por vir. Contudo, o manejo preventivo de doenças ainda é a prática mais efetiva para neutralizar o potencial de proliferação dos esporos, interrompendo o desenvolvimento da doença no tecido da planta e proporcionando uma barreira na planta. 

Identificação e Manejo de Doenças

Neste artigo, você encontrará informações importantes para identificar e realizar com facilidade o manejo adequado dos mais frequentes e desafiadoras doenças que afetam a cultura.    

Ferrugem Asiática (Phakopsora pachyrhizi)

Sintomas: a Ferrugem Asiática é uma doença que pode ser identificada por pequenos pontos mais escuros que o tecido da planta, que podem aparecer em qualquer estádio, afetando todas as estruturas.  Inicialmente, os pequenos pontos têm coloração de verde escuro a cinza-esverdeada crescendo e assumindo uma coloração castanho-clara a castanho-escura com o desenvolvimento da doença.

Manejo: o controle mais eficaz para a doença é o uso de fungicidas a base do grupo químico dos triazóis e das estrobilurinas como Tordpic XTRA, Comprenil Mixx, Polestar XTRA e Kingstar XTRA, além do fungicida protetor e de contato MANCOZEB 800 SINI-AGRO e do protetor a base de Isoftalonitrilas Safenith da Rainbow. Confira o momento adequado de aplicação na fenologia abaixo.

Mancha-parda (Septoria glycines)

Sintomas: a Mancha-parda pode ser identificada por pequenos pontos pardos de cerca de 1 mm de diâmetro que surgem nas folhas da soja, podendo formar manchas com halos amarelados de até 3 mm em estágios avançados.

Manejo: além da rotação de culturas e do acompanhamento das condições físico-químicas do solo, o controle químico deve ser preferencialmente de forma preventivo, com as aplicações de fungicidas já nas fases iniciais da cultura, popularmente conhecida como aplicações V0. O fungicida Tordpic XTRA e o protetor e de contato MANCOZEB 800 SINI-AGRO da Rainbow são opções  indicadas contra essa ameaça. Confira o momento adequado de aplicação na fenologia abaixo.

Crestamento-foliar e Mancha-púrpura (Cercospora kikuchii)

Sintomas: o Crestamento-foliar e Mancha-púrpura é uma doença que afeta toda a planta e se manifesta de forma diferente em cada estrutura. Nas folhas da soja a ação da doença pode ser vista inicialmente como pequenos pontos escuros avermelhados que crescem como manchas escuras causando desfolha precoce. Nas hastes é possível identificar manchas avermelhadas superficiais. Já nas vagens, as pontuações avermelhadas evoluem para manchas castanho-avermelhadas que podem afetar as sementes.   

Manejo: o controle começa pela escolha das sementes, que devem ser verificadas para que não apresentem contaminação pela doença, e de preferência, passem pelo tratamento fúngico de sementes para prevenção. A ameaça pode ser controlada por aplicação na parte aérea da planta de fungicidas como Tordpic XTRA, Polestar XTRA e Kingstar XTRA, além do fungicida protetor e de contato MANCOZEB 800 SINI-AGRO.  Confira o momento adequado de aplicação na fenologia abaixo.

Oídio (Microsphaera diffusa)

Sintomas: o Oídio pode ocorrer em qualquer fase do desenvolvimento da planta e é facilmente identificado por seu aspecto esbranquiçado que inicialmente toma conta da parte aérea da planta e se desenvolve tornando-se castanho-acinzentado com o tempo, podendo causar seca das plantas em situações severas.  

Manejo: o controle mais eficaz para a doença é a utilização de cultivares resistentes além do controle químico com fungicidas como o Polestar XTRA da Rainbow. Confira o momento adequado de aplicação na fenologia abaixo.

Conte com a Rainbow para superar as principais doenças

Um bom planejamento de safra focado em um manejo preventivo e no controle rápido das principais doenças da soja, seguido pelo monitoramento constante dos talhões presencial e com a ajuda da agricultura digital e outras tecnologias já disponíveis no Brasil, ainda é a melhor estratégia para evitar perdas na produtividade. A Rainbow está ao lado do produtor, oferecendo soluções inovadoras e flexíveis para superar os desafios impostos por fungos e otimizar os resultados no campo.

Saiba como o portfólio completo da Rainbow pode contribuir para a  sanidade da sua lavoura de soja e de outras culturas entrando em contato com o canal parceiro. Conheça as estratégias que realmente fazem a diferença no campo.

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*Fonte 1: CNN Brasil. 

**Fonte 2: Embrapa.